segunda-feira, 30 de novembro de 2015

The figs dilema.





Eu vi minha vida ramificando-se diante de mim como a figueira verde da história. Na ponta de cada galho, como um figo gordo e roxo, um futuro maravilhoso acenava e piscava. Um figo era um marido, um lar feliz e filhos, outro era uma poetisa famosa e consagrada, outro era uma professora brilhante, outro era a Europa, a África e a América do Sul, outro era Constantino e Sócrates e Átila e outros vários amantes com nomes exóticos e profissões excêntricas, outro ainda era uma campeã olímpica. E, acima de tais figos, havia muitos outros. Eu não conseguia prosseguir. Encontrei-me sentada na forquilha da figueira, morrendo de fome, só porque não conseguia optar entre um dos figos. Eu gostaria de devorar a todos, mas escolher um significava perder todos os outros. Talvez querer tudo signifique não querer nada. Então, enquanto eu permanecia sentada, incapaz de optar, os figos começaram a murchar e escurecer e, um por um, despencar aos meus pés.― Sylvia Plath,  A redoma de vidro

Esse trecho é tão incrível, expressa tão bem a contradição da escolha.
Sempre difícil fazê-la, diria até que impossível as vezes, mas se não a fizermos será possível aceitar e viver com o que nos foi escolhido?
Convenhamos que decidir nunca é fácil. Durante a vida deve dar pra contar nos dedos (de uma mão) os momentos em que optar por um caminho ao invés do outro pareceu óbvio. As situações são pintadas em tons de cinza, tantos "e se...", inúmeras possibilidades ali na esquina esperando você ser corajoso o suficiente pra entrar naquele beco desconhecido que é decidir seguir por um caminho novo.


Acho que tudo isso deve fazer especial sentido para aqueles que, assim como eu, pensam demais.
Imagino que para as pessoas mais desencanadas, práticas e impulsivas as decisões devem ser mais fáceis. Inveja é um sentimento terrível, mas é o que eu sinto por essas pessoas que tem uma vida significantemente mais simples e leve.
Se você ama dormir mas sabe que a hora de ir pra cama não necessariamente quer dizer que isso vá acontecer, você sabe bem do que estou falando. Você deita e pensa "preciso dormir cedo" e ai... bem, ai f****. Você vai passar a noite inteira acordado pensando em tudo que você tem que fazer ou em tudo que esqueceu de fazer, vai ficar checando o celular a cada meia hora pra saber quantas horas você vai dormir se por um milagre isso acontecer em 15 minutos... o que na verdade só vai acontecer uma hora antes do horário que você tem que acordar.



Várias dessas horas são dedicadas a imaginar as possibilidades de cada uma das decisões que você tem que fazer, ou pior, das que já fez.

Se você não sofre desse mal não se iluda pensando que os "overthinkers" sofrem apenas com grandes decisões, na verdade, pra nós não existe decisão pequena.
Eu me sinto assim todos os dias da minha vida. Frequentemente mais que uma vez por dia.
É claro que decidir mudar de país ou mudar o rumo da carreira são decisões que vão exigir muito mais de nós! E como exigem...



Mas pensamos o tempo inteiro no efeito borboleta! Decidir entre passar rimel de manhã e acabar saindo 5 minutos depois do horário normal pode ser o que te separa (na nossa cabeça!) de:
A. Perder o trem, pegar o ônibus e conhecer o amor da sua vida.
B. Chegar uma hora atrasado no trabalho com dor de cabeça pelo stress.

Experimentar comidas novas e descobrir um novo sabor preferido é incrível! Mas investir seus preciosos pounds em uma gororoba koreana que te deixa enjoada pode ser muito frustrante.
Arriscar ou escolher a opção mais segura?



E ok, talvez isso não seja o suficiente pra perder o sono, mas o dilema entre o hamburguer, que não tem chance de erro mas também não vai tem nenhuma surpresa, e o mais novo item gourmet pode acabar com a paciência dos seus amigos.
Decidir sob pressão é a pior coisa do mundo pra quem não sabe escolher. Ou pra quem sabe escolher bem demais. Depende do ponto de vista.

A gente analisa, pensa, pondera, repensa, decide... e faz tudo de novo umas 3 vezes pra ter certeza.
Se você me perguntar porquê essa mania de querer controlar o mundo, vou dizer que talvez seja um medo intenso de errar, um perfeccionismo sem tamanho, uma grande dose de insegurança e a vontade de sentir aquele prazer sem tamanho quando conseguimos o resultado exato que queríamos.



É, a sensação de que por um momento conseguimos ter controle sobre o que acontece nas nossas vidas nos trás uma falsa segurança muito reconfortante.
Mas é claro que bem sabemos que essa sensação é ridiculamente irreal. Não é?

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

No hugs, dear.



"Estrangeiro não é que nem brasileiro, são distantes, são frios. Você vai perceber e sofrer quando chegar lá."

Me disseram muitos.
E de fato, os ingleses que eu conheci não são iguais aos brasileiros que eu conheci.

Quando se apresentam são muito educados e sorridentes, mas não tem beijo e abraço. É oi de longe, no máximo um aperto de mão. A única adulta que me abraçou aqui foi minha host mom, da primeira vez que a gente se viu, no aeroporto. As crianças são mais carinhosas. Mas no geral eles não são muito de ficar "encostando".

Durante as conversas as mãos ficam quietinhas, não gesticulam e não ficam tocando na outra pessoa, Pra ser sincera isso muito me alegra, fico bem incomodada com gente que fica encostando em mim o tempo inteiro e eu mal conheço. Acho que até podia passar por inglesa se não fosse pelo meu sangue italiano que não me deixa falar sem usar as mãos.

Não acho que essas pessoas sejam menos humanas por agirem assim. No geral, a cultura deles é assim, um pouco mais contida. São mais práticos e menos emocionais. As vezes isso é bom, as vezes não. Pode ser que muitos ingleses sejam secos e mal educados, pode ser que muitos sejam super a favor de abraçar e beijar. Extremos existem aqui, no Brasil e em qualquer lugar.

Mas eu só falo do que conheci. E eu não conheci todos os ingleses, nem todos os brasileiros.

Conheci alguns de cada, uma parcela ridiculamente pequena pra fazer qualquer constatação universal. Apenas o suficiente pra fazer a minha constatação.
Duvido de tudo que é muito generalizado. Sinceramente, acho muito cômodo ficar sentada julgando e especulando sobre o que não conheço e não vivi. Reproduzir histórias que ouvi por ai sem saber se são reais sempre me pareceu errado.

Não me entenda mal, gosto de ouvir as histórias! Amo que as pessoas compartilhem suas experências comigo, no fundo sempre gostei mais de ouvir do que de falar. Mas não consigo tomar uma versão como a única. Preciso ler, ouvir, ver, experimentar e ponderar. Ai chego na minha opinião sobre tal coisa (que pode mudar a qualquer momento).

Cada pessoa tem uma perspectiva e uma experiência única! Mesmo pessoas que viajam juntas e visitam exatamente os mesmo lugares.
Cada indivíduo vai escolher olhar pra um lado. Um detalhe vai encantar um e passar batido pelo outro. Uma chuva vai arruinar o roteiro daquele que ama andar em um dia ensolarado, mas vai parecer uma oportunidade perfeita pra quem queria passar mais tempo dentro daquele museu incrível. Alguém acordou com dor de cabeça e achou a paisagem mais inspiradora um porre. O humor e as emoções do narrador pesam muito.

E quando você decide pedir informação pra alguém na rua aqui, a probabilidade de você pedir informação pra alguém super simpático e prestativo é a mesma de topar com alguém que não quer perder tempo dando direções pro turista que vem pra cá ficar parado do lado esquerdo da escada rolante do metrô no horário de pico (isso é provavelmente uma das piores coisas que você pode fazer quando vier pra Londres, não faça). Essa pessoa também pode ter acordado com dor de cabeça e estar atrasada...

O ser humano é o mesmo, aqui e aí.
E não é.
Não é por ser dai que é o mesmo.
Não é por ser daqui que não é.
Não é, porque cada ser humano é um indivíduo.

Claro que muitos de nós compartilhamos características em comum. De fato, nacionalidade pode ser uma das mais influentes delas. Grande parte de quem somos é proveniente da nossa cultura, do meio em que crescemos, os exemplos que vemos diariamente seja na escola, na família, na rua ou na televisão. Muitos valores acabam sendo colocados na nossa mente sem que a gente sequer perceba.
Mas com o passar do tempo a gente começa a ser mais crítico (ou pelo menos deveria ser),
e desenvolver nossos próprios valores de acordo com a nossa consciência e experiência de vida.

Duvido que uma família inteira consiga concordar se são a favor da pena de morte ou não. Se aborto deve ser legalizado ou não. Homossexuais devem ter os mesmos direitos que os héteros?
Muitas vezes eu não consigo chegar a um acordo sobre esses assuntos com os meus amigos que tem a mesma idade que eu e cresceram no mesmo bairro. Por outro lado já tive a sensação de que a pessoa estava lendo a minha mente enquanto conversava com alguém que nasceu do outro lado do mundo.
Barreira cultural é algo muito relativo. É algo que vai variar muito dependendo da individualidade e flexibilidade. Da sua e do outro.

Mudar de país é uma experiência que te faz questionar algumas atitudes que parecem tão banais, só porque todo mundo faz. E te faz reafirmar outras que pareciam não ter muito sentido, porque todo mundo achava estranho. Sua consciência e livre arbítrio se fazem muito presentes.

Não dá pra julgar uma nação inteira pelos estereótipos que os contadores de história criaram.
Eu odeio quando as pessoas me perguntam se eu já vi uma anaconda e se eu moro na rainforest (sim, isso já aconteceu mais de uma vez).
Eu sou brasileira mas não sei sambar e odeio calor (meu bronzeado é "cor de pera", como uma amiga disse). Tenho certeza que tem por aí um inglês que odeia chá e adora abraçar.


terça-feira, 3 de novembro de 2015

Spoiled.

A maioria das pessoas não percebe o quão mimada é até sair de casa. 

Eu me incluo entre elas.



Eu já tinha morado fora por 2 meses antes de vir pra Londres, fui pra NY estudar.

Sortuda como sou, tive que resolver muito perrengue sozinha nesse período, inclusive andar 10 blocks mancando pra ir no médico porque cai e quebrei o dedinho do pé e me virar em meio a uma situação meio pós apocalíptica, que foi sobreviver após a passagem do furacão Sandy!


Sei que pós apocalíptica pode soar dramático demais, mas ficar sem energia por uma semana foi complicado! Tenha em mente que isso quer dizer sem aquecimento em temperaturas negativas, consequentemente sem banho e passando muito frio!
Sem geladeira, consequentemente só comida enlatada e doada pela igreja!
Sem sinal de celular, tinha que andar meia hora pra chegar no orelhão mais próximo e esperar mais uma na fila pra avisar a família que estava "ok" e saber o que os jornais falavam sobre a situação, quando as coisas voltariam ao normal.
Não tínhamos como saber das coisas! O radio a pilhas começou a conseguir sinal 3 dias depois que tudo aconteceu.

Apesar de tudo isso eu me considero muito sortuda! haha


Uma semana depois da passagem do Sandy e de eu achar que ia encerrar minha viagem da pior maneira possível, minha sorte mudou de novo!

Um grande problema após a passagem do furacão foi que as linhas de metro e ônibus não estavam indo além da 30th street, se não me engano, e eu estava na 5th street... mas não dava mais pra continuar lá sem saber o que estava acontecendo!
Eu peguei minha mochila e andei, andei muito, até achar um ônibus que me levasse pra escola pra que eu pudesse acessar a internet e entender melhor a situação.
A escola estava "fechada", as aulas tinham sido canceladas, mas eu expliquei minha situação e me deixaram entrar pra usar o computador e carregar o celular.
Por coincidência (ou pelo destino se você acredita nisso...) lá eu conheci um francês que não sabia que as aulas tinham sido canceladas e estava lá, sem saber o que fazer... fomos tomar um café.
2 horas depois e muita conversa sobre os últimos dias ele me disse que tinha um quarto sobrando no apartamento que ele tinha alugado no Upper West Side e perguntou se eu queria ir pra lá! Sim ou claro? 


Foram os melhores dias da viagem! Fiquei hospedada a duas quadras do central park, em um bairro incrível e fiz um grande amigo!


E a parte ruim da história?
Não vou dizer que foi incrível ficar incomunicável, comer miojo cru e andar pelo parque que eu adorava vendo as árvores caídas.
Mas sim, me fez ver as coisas de uma outra perspectiva e perceber que por mais que a gente planeje e idealize a vida, não temos o mínimo controle sobre ela.

Aqui em Londres minha experiência tem sido um pouco diferente.
Até então nenhuma catástrofe meteorológica, graças a Deus!
( Mas estão dizendo que esse vai ser o natal mais frio de não sei quantos anos, então vou estocar comida e lenha, porque né, vai que... haha)


Mas algumas situações cotidianas me fazem ver o quanto eu era mimada no Brasil!

Meu pai sempre me deu carona até o metrô e cuidou dos problemas de banco pra mim, beijo pai!
Eu não lembrava ,ou nem sabia, o quanto é irritante esperar o ônibus atrasado ou ter que voltar andando do metrô em uma noite chuvosa quando tudo que você mais quer é só chegar em casa e dormir!


Nem imaginava o quanto um banco pode te tirar do sério! Estou tentando abrir minha conta há 1 mês e meio e cada hora eles inventam um novo empecilho, devo ter ido na agência umas 6 vezes e cada vez ouço uma história nova. E sem a carta do banco eu não consigo me cadastra no NHS (sistema de saúde público daqui) e tenho que continuar pagando o seguro!!


Quão terrível é acordar domingo de manhã querendo ficar de pijama o dia inteiro, mas o leite que tem na geladeira tá coalhado e a última fatia de pão tá mofada? Mãaaaae... ops, não... Vai se trocar e comprar ou vai sentar e chorar?


Acordar gripada e não ter remédio de gripe. Vou ligar pra... quem mesmo? Não tem ninguém íntimo o suficiente pra você pedir esse tipo de favor.


Ficar com vontade de comer um bolo de mel e ai não tem vó nem madrinha querida pra te fazer esse agrado. Se quiser vai comprar os ingredientes, faz e limpa tudo. Ou compra um muffin no mercado e fica de boa.


Ter um dia daqueles e querer ficar com cara de... enfezada, até alguém, leia-se mãe, perguntar o que aconteceu (mimada ao extremo, eu sei...). Mas você lembra que não está na sua casa e que mora com os seus chefes, que fazem de tudo pra te agradar e não param de perguntar se você está feliz.
Então ou você sorri e finge que tudo está lindo ou vai pro seu quarto e assiste uma série engraçadinha comendo um chocolatinho(ou 10...) pra superar.


Sinceramente, alguns momentos dão vontade de sentar e chorar, outros dão vontade de me superar e me virar sozinha, outros dão saudade e me fazem valorizar quem ficou longe e me faz falta. 
Viver em outro país é assim. É abrir mão de tudo que você conhece e que te conforta, pra descobrir seus limites, superar seus defeitos e valorizar suas qualidades. (Muita gente gosta de dizer que mudar de país é como sair da casa dos pais. Eu discordo, pode até ser parecido, mas estando na mesma cidade/estado/país é muito mais fácil pedir socorro e colo, né? haha)
Se me perguntarem se vale a pena vou dizer que esse processo não é fácil, mas vale muito a pena e que se redescobrir assim é incrível.

Minha vida aqui não é perfeita e minha vida no Brasil nunca foi perfeita, mas que vida é? E onde?
Muitas vezes eu ia pro meu quarto ver uma série pra esquecer das chateações assim como faço aqui!
Sempre tive muito claro antes de vir que a vida aqui não seria ideal, teria pontos que me agradariam mais e outros menos.
Mas uma vida sem problemas não existe, aqui ou ai.
O que existe, as vezes, é a opção de escolher os problemas que te incomodam menos e tentar aprender a lidar com eles da melhor maneira possível.

terça-feira, 27 de outubro de 2015

The seaside.

Hi there!

Desde pequena eu adoro o mar. Chorava quando meu pai não queria entrar comigo e ficava brava quando tinha que ficar nadando só "no rasinho"!
E eu ainda adoro entrar no mar (mesmo quando está frio!), acho que não tem coisa mais reenergizante que um banho de mar, né?
Mas há uns anos atrás eu aprendi que sentar na areia em uma praia tranquila e só olhar pro mar pode ser tão bom quanto entrar nele.
Curtir o barulho das ondas e a maresia batendo no rosto, deixar os pensamentos fluírem, as idéias irem e virem...

Fiz isso nesse domingo! Minha primeira viagem na Inglaterra foi pra Brighton.
Uma cidade litorânea com cara de "antiguinha" e cheia de encantos. Surpreendentemente pra nós brasileiros, é uma praia sem areia, todinha de pedras!
Muito, mas muito, diferente do nosso conceito de praia.
Ir pra praia de bota e cachecol foi bizarro pra dizer o mínimo! haaha

Cheguei no domingo de manhã e voltei segunda a noite. Consegui ver bastante coisa!
Acho que duas noites seriam melhor pra fazer tudo com mais calma.
A cidade tem vários restaurantes/pubs a beira mar, muito bons pra comer o clássico fish and chips e tomar um pint nos dias de sol! Só tem que tomar cuidado com as gaivotas, porque elas atacam mesmo!
Enquanto estava lá vi umas duas pessoas perdendo o almoço pra elas haha
O Brighton Pier tem cara de cenário de filme! Tem um parque de diversões e alguns stands de comida. Fofo pra visitar e tirar fotos, mas se você não for brincar não tem muito o que explorar! E brincar lá é não é muito barato. Se não me engano o ticket pra brincar o dia todo custava 15 pounds.
No centrinho da cidade tem umas ruas bem apertadinhas com várias lojas bonitinhas que são chamadas "The Lanes".
Se você for bem, mas bem rico mesmo (No mínimo 2000 pounds sobrando) é um ótimo lugar pra comprar jóias, tem peças vintage lindíssimas. Especialmente anéis de noivado, um mais lindo que o outro!

O "Royal Pavilion" é um palácio (com arquitetura que lembra os palácios indianos) com um jardim lindo! Vale a visita.

O trem de Londres pra Brighton é super rápido, uns 50 minutos!
Meu bilhete de ida e volta custou uns 20 pounds com taxas, eu comprei meio em cima da hora, poderia ter sido um pouquinho mais barato!
A noite no hostel Baggies Backpackers custou 15 pounds, o quarto era pra 6 pessoas, mas demos sorte de estar vazio e ficamos com o quarto só pra nós!
Caso contrário teria sido complicado, porque o quarto era MUITO pequeno. A experiência no hostel não foi das melhores, o banheiro do nosso andar era um quadradinho só com a privada, nada de pia haha
O banheiro maior ficava 3 andares abaixo e na vez que tentei usá-lo trombei com o recepcionista escovando os dentes só de toalha, não sabia o que fazer!
Nunca tinha ficado em hostel, então fiquei em dúvida se aquilo era normal.
Lancei um "oh, oooops, sorry" e fugi hahaha
Alguns hóspedes eram residentes fixos, e entre eles estavam uns 3 cinquentões que eram figuras bem exóticas pra dizer o mínimo.
A porta do quarto fazia muito barulho sozinha! Parecia que tinha um gato arranhando a porta a noite inteira!
Pontos positivos?
Era a menos de uma quadra da praia e staff amigável (as vezes até demais!).
Deu pra sobreviver uma noite, mas não recomendo pra mais que isso.


Domingo o dia estava lindo e deu até pra tirar o casaco no sol!

Na Segunda o dia não estava tão bonito, um passeio a beira mar foi uma experiência congelante, ventava muito e o vento era muito gelado!
As gaivotas não conseguiam voar contra o vento de tão forte que estava! Elas batiam as asas e não saiam do lugar!! haha

Com alimentação, bebida, tranqueirinhas e ônibus eu acredito que gastei uns 60 pounds. Mas comi e bebi razoavelmente bem!
No total gastei uns 95 pounds e acho que super valeu a pena!

Brighton é o lugar perfeito pra fugir da cidade e ver o mar!
Adorei e pretendo voltar, mas só na primavera ou no verão :)